segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Esta crônica é dedicada a uma estrelinha, chamada Jeniffer, esta garotinha linda da escola

Amor de Estrela
De manhã, o telefone tocou, era o amor de minha vida dizendo que queria acabar tudo e, por este motivo, queria passar todo o último dia comigo.
A esperei no lugar de sempre, de lá fomos a um show musical no teatro João Caetano, depois almoçamos e fomos ao cinema, “Uma história de amor”, era o filme. Já anoitecendo, fomos ao teatro, em Copacabana, a peça era “Nunca é hora de adeus”. Ela estava linda como eu nunca havia percebido, seu olhar alegre,suas palavras amorosas, pena, era nosso último dia. Eu a olhava, já com saudade. O que faria sem ela? Inexplicavelmente, ela estava alegre, não parecia que fosse nosso último dia. Meu nome em seus lábios, era como uma música que me alegrava, mesmo sabendo que estávamos nos separando. Ela, ao meu lado, estava bela, me encantava, eu não sorria , apenas a olhava sem entender o porquê de nossa separação, dizem que uma estrela, quando está próxima do fim, brilha com sua maior intensidade. E ela brilhava intensamente, era o fim.
Era doze e meia da noite, o céu estava todo estrelado, o silêncio era já o de saudade. Eu não dormiria naquela noite, não teria sonhos de amor, eu me perderia no céu estrelado a procura da estrela que acabara de perder. O vento brando soprava o hálito de meu amor e o som do seu sorriso entrava em minha lembrança, que eu queria eternizar.
Enfim, hora de ir embora, pegamos um táxi e a deixei na Piedade, bairro onde mora. Ela me olhou branda e suave e percebeu-me triste e encantado com a noite e, disse: “Ainda bem que você vai me esperar Sábado, para irmos ao cinema.”