terça-feira, 30 de outubro de 2007
Caneta e Papel
Caneta e PapelEm silêncio traduzes meus anseiosSutil, viaja sobre os devaneios de quemMudo permanece ante a insignificância intrínseca Que estremece e apavora A consciência que chora à sapiência que ignoraA condição de não possuir a força de existir.Vida curta a tua entre os dedos de quem pensa, oh.!companheira...Derrame seu sangue azul a grafar meus sentimentosEternizando-os para os que algum dia se interessemPelo desvairo de um escritor qualquer.***Na tua pureza deposito minhas amargurasIndiferente à tua fragilidadeTransmito-lhe a veemência das mágoasPerdoai-me, Oh! Alva e imaculadaPor tê-la como única cúmpliceE te obrigar a sentir minhas tristezasVoz que, da natureza, do lar famulento,Fostes abduzida, fadada então aos riscos mais divergentes de loucuraNomeados de acordo com as emoções que os originamManchando-lhe o albor das faces.(E. Costa)
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