quarta-feira, 5 de dezembro de 2007


A melhor ajuda

Há tantas coisas a serem ditas no universo das idéias, que somente as estrelas podem iluminar. Ao chegar o dia vinte e dois de dezembro, Amandinha ouvia o som dos sinos nas batidas de seu coração, ela sentia uma alegria incontrolável, uma satisfação muito grande, sua mãe e seu padrasto haviam saído desde cedo, já era tarde, minha filha ouvia musicas e cantarolava , sua sobrinha havia saído com os pais, Amandinha estava sozinha, assistia a um vídeo clip , que baixara da internet .
Ela sentou-se na cama e viu chegar em sua casa uma moça clara, de cabelos longos e ao lhe olhar perguntou: “ o que você tem de melhor para eu levar para as pessoas tristes que vão passar o natal e o fim de ano sozinhas?” Amanda ficou assustada e surpresa, teve medo, mas disse que não tinha nada. A moça franziu a testa e disse-lhe: “eu vim buscar o q você tiver de mais verdadeiro para ajudar, não quero comida, nem roupas, nem nada material, quero o que você tiver de mais real, que seja seu” Amanda não entendeu, mas se propôs a ajudar no que fosse preciso, a moça então segurou sua mão e disse: “vamos ver as pessoas que você pode ajudar.”
Amanda entrou em uma casa muito bonita, luxuosa, onde havia uma mulher muito bonita, pensativa, caiam lagrimas sobre seu colo, logo Amandinha soube do que se tratava, a mulher sofria por amor. Espontaneamente, Amandinha falou que sofrer não faz sentido, pois quem ama de verdade não sofre por amor, não faz sentido, pois quem ama se ilumina. A mulher ouviu Amanda e sorriu, se sentindo melhor. Após isto, a moça e Amanda visitaram outras várias pessoas, ricas, pobres, boas de coração e para todas as pessoas, Amanda falou de seu próprio bem estar e todos sorriram e procuraram se encontrar com os seus entes queridos.
Amanda voltou, a moça ao se despedir disse: “você levou o que tem de melhor, o verdadeiro amor puro que tem no coração, que você seja esta pessoa linda que é, fique com o Senhor e, saiba que na noite de natal e de ano novo muitas pessoas vão estar bem graças a seu amor” Amanda sorriu, quando sua mãe a chamou: “ Amanda, chegamos, tudo bem? Amanda sorriu, olhou-se no espelho e pensou em todos que ama.

Te amo, Mandinha, você é minha alegria. Evandro, seu pai!

domingo, 2 de dezembro de 2007

Filha



O Sonho me aproximou de minha bela e linda filha, que somente a fé no amor sublime pode explicar, esta linda jovem é uma usina de alegria e orgulho, além ser meiga, educada, ainda é muito linda, eu a escolhi para ser minha filha.

terça-feira, 13 de novembro de 2007


Estrela, anjo e princesa
S S S
Foi em sonho, que ao olhar o céu
Ao acaso, eu vi a lua a anunciar
Que na minha rua passaria breve
Uma estrela em meu sonhar.
Seria a mais bela do esplendor

O astro brilhante que desceria,
Caminharia com seu calor
E me diria que a vida é poesia
Que se torna rica de amor.

Então tocando na minha mão
Se tornaria um anjo apaixonada
Encantaria meu coração, como som de violão

Em uma canção tão delicada.
E o lindo anjo em forma de menina
Vestida de azul, rosa e framboesa
Correria sorrindo pelo campina
Se transformando em princesa.

Acordei aflito, procurando ainda,
Era, talvez só um sonho, uma fantasia.
Conheci então, uma menina linda
A estrela, o anjo, a menina e para alegria
É a mais linda princesa do sonho e da poesia.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Amanda


Amanda

A letra A estava sozinha,
Procurando por uma outra
Pra brincar!
Apareceu a letra M e ficaram
A se olhar.
A letra M chamou outra letra A
E formaram A M A
O A chamou o N pra se juntar e
O N veio com um outro A,
Eles ficaram juntos e formaram
O nome de uma fadinha
A m a n d a A m a n d i n h a

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

filhinha


Poema para Minha filha


0 login Puro amor de minha almaEstrela linda e brilhanteDe rostinho fascinanteRazão desse meu viverOrgulho, carinho...bem querer.Es toda a felicidadeNa minha vida minha filhaRazão de todo amorIluminando meus diasQue Deus te abençoe pra sempreUm anjo em forma de genteEu te amarei para sempre.Suave riso inocenteInfinita admiraçãoLuz divina e reluzenteVoce minha filha queridaAmor... pulsar do meu coração

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Caneta e Papel

Caneta e PapelEm silêncio traduzes meus anseiosSutil, viaja sobre os devaneios de quemMudo permanece ante a insignificância intrínseca Que estremece e apavora A consciência que chora à sapiência que ignoraA condição de não possuir a força de existir.Vida curta a tua entre os dedos de quem pensa, oh.!companheira...Derrame seu sangue azul a grafar meus sentimentosEternizando-os para os que algum dia se interessemPelo desvairo de um escritor qualquer.***Na tua pureza deposito minhas amargurasIndiferente à tua fragilidadeTransmito-lhe a veemência das mágoasPerdoai-me, Oh! Alva e imaculadaPor tê-la como única cúmpliceE te obrigar a sentir minhas tristezasVoz que, da natureza, do lar famulento,Fostes abduzida, fadada então aos riscos mais divergentes de loucuraNomeados de acordo com as emoções que os originamManchando-lhe o albor das faces.(E. Costa)

domingo, 28 de outubro de 2007

मंदिंह मिन्ह estrela


Mandinha é minha estrela criança, meus caminhos iluminados, ela é a criadora de meus sonhos. Por ela meus sonhos nascem em meu coração.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Mandinha, vc é todo meu céu em uma gotinha de sorriso


Gotinha céu

Minha doce garota, não chore tanto, chore só um pouquinho. De preferência, bem baixinho, para ninguém ri de você.
Então, quando cansar, ou esquecer o porquê do seu chorar, vá lá na frente do espelho e comece a cantar. Cante o que você lembrar, uma canção alegre ou engraçada, só para deixar sua imagem bem sorridente para contemplar a beleza da vida. Depois vá à cozinha, beba um pouquinho de água fresquinha e aponte seu copo para o cima e se sinta bebendo um pouquinho do céu, ele é tão azul, tão lindo e você pode tê-lo sempre que quiser.
Minha doce garota, você vai crescer, esquecer de chorar, você vai sofrer, amar, sorrir, se calar, vai até querer voltar no tempo,mas quando você não puder resolver logo os seus problemas,vá lá na cozinha, aquela cozinha, e beba um pouquinho de água fresquinha, apontando para o céu e de novo, tudo voltará ao normal, você, minha garota, é uma gotinha do que bebeu na cozinha, você é um pedacinho do céu.Você meu amor é meu céu.

Leddo Domus

terça-feira, 9 de outubro de 2007


>"Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua>alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, a absolutamente>ninguém.> Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos>querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que >seja.> A razão da sua vida é você mesmo.> A sua paz interior é a sua meta de vida, quando sentir um vazio na >alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, >remeta seu pensamento para>os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.> Pare de colocar sua felicidade, cada dia mais distante de você. Não >coloque o objetivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao>seu alcance hoje.> Se anda desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de >relacionamentos familiares, busque em seu interior a resposta para >acalmar-se, você é reflexo do que pensa diariamente.> Pare de pensar mal de você mesmo, e seja seu melhor amigo(a) sempre.> Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso >para aprovar ao mundo que lhe quer oferecer o melhor. Com um sorriso no >rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará >afirmando para você mesmo que está 'pronto' para ser feliz.> Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade >sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou >ainda.> Critique menos, trabalhe mais.> E, não se esqueça nunca de agradecer. Agradeça tudo que está em sua >vida nesse momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do universo, ainda é >muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.> A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las. ">>(Este texto foi escrito por Aristóteles no ano 360 A.C

sábado, 6 de outubro de 2007



Devemos saber que somos capazes de ajudar os outros, para quando precisarmos de ajuda, saber que podemos ser ajudados também, todo homem está ligado a vida social, o egoismo é a mais falsa das ilusões, pois a evolução humana só começa quando a mentalidade de preservação da vida prevalece, então os homens se unem no ideal maravilhoso e simples que é viver em हारमोन

quinta-feira, 4 de outubro de 2007


Este homem marcou a humanidade com seus olhares, sorriso, sofrimentos e busca, um eterno e romântico vagabundo, que parava para olhar uma estátua, dar uma flor a uma linda jovem cega, adotar uma criança órfã, para ele as ruas eram os verdadeiros picadeiros, onde brilhavam as luzes da ribalta. Chaplin deixou para a humanidade o maior acervo do patrimônio do comportamento humano, na alegria e na tristeza, mas sempre com um motivo para rir e continuar buscando enquanto há luzes e sorrisos; Em cada ser há uma cena dos filmes de chaplin, que se repete.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

O coração tem um caminho, ele passa pelo mar, encosta-se no céu, ele sobe montanhas e atravessa imensas planícies, ele não come, não bebe, ele vive por viver ao sabor da emoção, ele se encanta, chora, ri, se sente feliz e infeliz, tem vezes até que quer sumir, mas ele só morre mesmo quando a razão o grita, dizendo que futuro apagou, que o sonho acordou, que a noite chegou, então ele fica ele,sozinho, silencioso, e volta para o peito do seu eu, este eu que lhe pertence, que por mais que lhe maltratem, não desiste de amar. Um dia, quem sabe, o sol volte e ele se alegre de novo, pelo simples motivo de poder sorrir.

terça-feira, 2 de outubro de 2007


Se eu pudesse fazer um paraíso, eu o faria com uma água limpa, com o céu azul e com uma linda garota se banhando e vivendo a delícia de viver, esta menina, Jenifer, seria você, pois você é natural, linda e muito sincera, mas como não posso fazer este paraíso, veja e viva tudo isto em meu coração, pois te gosto e te dou os encantos que sonho.
leddo

sábado, 29 de setembro de 2007


Estas gatinhas além de serem lindas, são inteligentes e muito amigas, elas são estrelas que vão brilhar no universo do sucesso, com a proteção do Senhor Jesus, Amanda, Tais e Thissiane, são minhas gatinhas. Eu sou feliz e orgulhoso por conhecer garotas tão lindas e amigas assim, se todas fossem assim, o mundo seria simplesmente perfeito.

sábado, 22 de setembro de 2007

Sagrado ser profano


Sagrado ser profano


Oh Sagrado! Oh frágil!
E delicado ser!
Olhos limpos, ingênuos!
Que sorri ao olhar.
Com silêncio brando,
Meiguice e pureza inicial.
Que tem o céu no semblante!
Um ar perfumado!
Assim como uma fera escondida,
Que fixa seu olhar na perdiz distraída,
Assim com ímpeto de caçador
Que devora o ar por onde a fera passou!
É assim que se consome o fulgor!
Um querer latejante, um cio abstrato,
Um extrato lampejo, tal delicia sonhada,
O constante desejo de nunca acabar,
Ma que acaba no simples saciar.
Oh! Sagrado ser! Que me apavora
E tão frágil me domina!
Oh! Sagrado ser que me profana!
E me alucina.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007



Praia de mim



Andei pela praia em uma quinta-feira, o sol estava muito quente e o céu de um azul único e, eu me presenteei andando pela praia. Eu ia com muitas vozes e muitas imagens, com muitos amores e muitos desejos, eu andava pra mim mesma. Eu consumia a paisagem, que se atirava sobre meus pensamentos.
Por um instante sentei sobre uma pedra e molhei os pés, o mar abraçava meus sonhos. Eu deixei o céu chegar, sorri para o vento, me apresentei para mim. Tudo tão perto e tão distante, igual e diferente, tudo para mim.
Andei de volta pela areia, era a única em mim, tudo que via fazia parte de meu eu, o mar, a praia, o céu, a areia, todos que eu amo. Andei de volta pela areia, andei de volta pra mim. Abracei todo meu mundo, que maior que se tornasse, ainda caberia em meu coração. Entrei na água como quem entra no céu, no desejo de ser estrela e brilhar para o meu mundo!
Levei o mar junto com o céu e aqui estou montando e desmontando um quebra-cabeça com elementos do amor.
No final, eu percebo que tudo se reinicia, assim como a vida nos momentos felizes que Deus nos reserva.

leddo Dommus

terça-feira, 11 de setembro de 2007

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Esta crônica é dedicada a uma estrelinha, chamada Jeniffer, esta garotinha linda da escola

Amor de Estrela
De manhã, o telefone tocou, era o amor de minha vida dizendo que queria acabar tudo e, por este motivo, queria passar todo o último dia comigo.
A esperei no lugar de sempre, de lá fomos a um show musical no teatro João Caetano, depois almoçamos e fomos ao cinema, “Uma história de amor”, era o filme. Já anoitecendo, fomos ao teatro, em Copacabana, a peça era “Nunca é hora de adeus”. Ela estava linda como eu nunca havia percebido, seu olhar alegre,suas palavras amorosas, pena, era nosso último dia. Eu a olhava, já com saudade. O que faria sem ela? Inexplicavelmente, ela estava alegre, não parecia que fosse nosso último dia. Meu nome em seus lábios, era como uma música que me alegrava, mesmo sabendo que estávamos nos separando. Ela, ao meu lado, estava bela, me encantava, eu não sorria , apenas a olhava sem entender o porquê de nossa separação, dizem que uma estrela, quando está próxima do fim, brilha com sua maior intensidade. E ela brilhava intensamente, era o fim.
Era doze e meia da noite, o céu estava todo estrelado, o silêncio era já o de saudade. Eu não dormiria naquela noite, não teria sonhos de amor, eu me perderia no céu estrelado a procura da estrela que acabara de perder. O vento brando soprava o hálito de meu amor e o som do seu sorriso entrava em minha lembrança, que eu queria eternizar.
Enfim, hora de ir embora, pegamos um táxi e a deixei na Piedade, bairro onde mora. Ela me olhou branda e suave e percebeu-me triste e encantado com a noite e, disse: “Ainda bem que você vai me esperar Sábado, para irmos ao cinema.”

sábado, 8 de setembro de 2007

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

A educação não teme a luta e vai às ruas protestar por justiça, dignidade e reconhecimento, um professor é um arauto de informações que fundamentam a vida am vários aspectos.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Este poema é dedicado a Amanda, a digna de ser amada.

Meu amor

Entre o silêncio de teu olhar,
Nas imagens de tua fala,
O que me faz te admirar,
É o que mais forte me cala.
É o encanto de tua lida,
O amanhecer do teu pensar,
É a tua alma fortalecida
No luta de teu buscar.
Se me fosse dado o direito,
Eu pediria ao meu Senhor,
Para morar bem dentro do peito
De meu sonhado amor.
Porém, o que sei da alegria,
Que pude conquistar,
Foi que nesta poesia,
Posso enfim, te falar.
Meu amor é abrangente,
Livre de paixão e pronto
Para te amar.

Clara é a manhã, são as palavras lindas, a simplicidade de uma obra prima, a idéia dos que amam, Claras são luzes que levam os justos ao Senhor, as águas dos rios sadios. Clara são as pessoas que tem bondade e nobreza, mas que não ficam falando, apenas vivem o melhor de suas inteções. Clara é o nome desta linda moça, que engrandece todos os seus amigos e familiares, pois além de ser bela, é como o seu nome diz, iluminada, Clara. É um prazer estar e conhecer esta linda jovem, pois sei que ela irá conseguir muitas coisas boas na vida.

Um lugar ao Sol

Um lugar ao Sol

Este Blogger é como uma praça de idéias que os ventos do pensamento trazem logo dali da imaginação, para compor e recompor o melhor da mentalidade conceitual - psicológica e social. Há um conchavo com quem ama, gosta e vive, há uma cumplicidade com aqueles que constroem histórias de amor.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007


Uma Razão de ficção

Não lembro quando a conheci, era linda, de olhos brilhantes e, dona do sorriso mais triste que já vi. Ela narrava completas tragédias de sua vida, perseguições implacáveis que sofria. Ela acreditava crer profundamente em sua tristeza e me convencia de tal forma, que ficava comovido, questionando os porquês daquele destino.
Ela sumia, eu ficava meses sem vê-la, de repente, nossos caminhos se entrelaçavam, e de novo o drama, a doença, o mau casamento, era como se transportasse toda sua tragédia em uma bolsa à tira-colo. Na última vez que a vi, fiquei tão preocupado, que à noite liguei para sua casa, sua irmã atendeu, sorridente e calma, ao lhe perguntar sobre a Irmã, disse-me que havia saído com o namorado, que fora ao cinema e de lá iam dançar. Calei revoltado e me despedi. Que mulher era aquela? Que morria de dia e à noite ia namorar? Julguei-me um tolo e uma nuvem de impropérios me sacudiu o pensamento.Esquecer era a solução, ou ela era louca ou praticava teatro consigo mesma, afinal, estava bem. Estava certo e decidido, não mais pensaria na tal mulher.
A natureza, às vezes, interfere na compreensão da razão de tal forma, que a explicação para isto é uma divagação esdrúxula e sem brilho. Certa tarde, olhei no canteiro um animal quieto, parado, era uma rã marrom-molhada, olhei fixamente e me aproximei ao perceber que o animal não se movia, para a minha surpresa era uma folha da amendoeira, olhei de novo do mesmo lugar de antes, lá estava a rã, era enfim, era uma questão de percepção e de sensibilidade.
Precisei ir à papelaria, ao chegar lá, deparei com a mulher sofredora, tentei fazer de conta que não a tinha visto, ela estava com a irmã, a sorridente, as duas me viram, a sofredora nada falou, parecia estar em choque de tristeza, a irmã me cumprimentou e disse que tinham sido assaltadas em casa e devido ao trauma, mudaram de endereço, a sofredora me entregou um bilhete com frases do seu sofrimento e com os nomes dos remédios que estava tomando, me despedi, desta vez nem olhei para trás. Pareciam duas loucas, uma sorridente e a outra sofredora. Tempos mais tarde, ao chegar em minha casa, à noite, recebi um recado que a mulher sofredora deixara um panfleto de propaganda, me avisando de um concurso de contos. Eu entendi menos ainda a razão daquela mulher, que fazia força de existir na razão e na ficção. Sentei, peguei minha caneta tinteiro, eis os fatos.

Leddo Dommus


terça-feira, 17 de julho de 2007

Viver sempre

Se o preço da verdade for a tristeza, esqueça-a e viva momento pós momento, que verdade seja plena, mas que jamais supere a vontade de viver. Viver é realizar todos os dias o direito de ser quem é de fato. Não guarde palavras ruins, de fatos funestos, de previsões caóticas, guarde palavras de bons momentos, de sentimentos felizes, com passagens garantidas pelo bem-estar.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Para não parar de pensar

Parábola de um velho e bom parafuso


Havia um pequeno parafuso em uma porta antiga
Esta porta era a segurança da casa.
A porta estava muito velha.
Quando a casa entrou reforma
Tiraram a porta, mas o velho,
Bom parafuso não queria sair.

Porém, tudo que quer, o homem faz.
Então, tiraram o parafuso e colocaram uma porta nova,
Cheia de cores e vidros.

Mas nenhuma porta seria mais segura ali.
Pois, o pequeno parafuso conquistou e acostumou a parede.
Era o xodó da porta e sem ele nada seria como antes.
Então a casa passou ter uma linda porta, mas não tinha segurança.
E assim não acaba a história...

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Um lugar ao Sol

Um lugar ao Sol


Manhã desmaiada


Amanhecia, a última estrela ainda brilhava,
O dia, ora tímido, surgia!
Era fria a doce matina, não havia
Sua imagem no espelho, não havia!

Apenas a lembrança me preenchia,
Sua imagem refletia nas vidraças
Coloridas da casa, ora vazia!

Havia um resquício de sorriso
Em seus lábios cerrados,
Um pensamento furtivo em
Seus olhos, então parados.

Ainda assim, amanhecia, que seria do dia?
Sem o sol, sem o céu azul, sem o cheiro
Do seu perfume, que seria?

Não viveria o prazer de ver sua face,
Ouvir sua voz cristalina, sua alegria!
A noite... anoitecia!

Leddoris, outono de 2007

quinta-feira, 28 de junho de 2007

A bela Enth quando esteve no Rio de Janeiro
Cenas livres de uma Expedição

Às vezes, olhando para as vertentes do tempo ocorrido, não ocorrido ou que teria ocorrido no pretérito do perfeito, imperfeito ou mais que perfeito, e vejo-me em cenas que só hoje entendo, como um filme remoto de um tempo que não, me pertence.
Lá no quintal vasto da casa da minha avó, havia muitas árvores, mangueiras, jaqueiras, etc. No tempo da manga, eram tantas que viravam lixo.Eu e meus irmãos explorávamos cada árvore como fossem ilhas misteriosas, repletas de novos horizontes.
· Havia uma mangueira tão alta que nem todos conhecíam, só meu irmão maior.Ele subia e ia buscar manga e achava em quase toda época do ano.Ele sumia por entre as folhas e o silêncio o acompanhava.As vezes só descia a noitinha.
· Certa vez, ele nos disse que o mar azul e imenso era visto lá de cima da mangueira.Ficamos encantados, pois o mar era distante, alguns de nós nunca havia visto o mar. As estrelas cintilavam sob nuvens brancas que o vento embalava e a noite passeava por entre horas serenas da quietude.
Fomos todos dormir olhando pela vidraça da janela, a espera da claridade do dia e do sol.Houve então os sonhos e mal abrimos os olhos e o sol já dourava os reflexos dos vidros.O cheiro de café exalava, latidos e vozes na rua, a manhã era cheia de verão.
No quintal, todos íamos guiados pelo nosso irmão maior no olho da árvore, o ponto mais alto, para ver o mar. Meu irmão tinha um binóculo e um cantil de água. Éramos quatro garotos corajosos, desbravando caminhos de Robson Crusoé. Os galhos iam se tornando mais finos á medida que subíamos, alertas, cuidados, sem cordas, maribondos, passarinhos e lá íamos nós.O chão ia ficando distante, até chegamos em uma clareira da grande árvore, nos ajeitamos, enfim era o olho da árvore.Meu irmão cortou um galho com uma velha faca de cozinha e vimos o horizonte maravilhoso, era o mar, brilhante e belo cada um que olhava pelo binóculo se impressionava, estávamos a quilômetros do mar presente.Ficamos todos em silêncio na tentativa de ouvir as ondas no som que o vento trazia.Meus irmãos disseram que ouviram, mas eu ouvir mesmo o bater do meu coração, mais forte, querendo me avisar da presença maior.
Descemos cinco horas depois, com o mar ainda nos olhos e uma sensação maravilhosa de liberdade.
As cenas estão arquivadas, são remotas, mas estão vivas para sempre no tempo de minha existência.
Sonho na tarde

A vejo na tarde, a banhar-se nas horas,
A sorrir dos olhares.
Inclua-a em meus devaneios, tão loucos,
Tão cheios, tão ricos de tão, de se e de talvez.
Ela enche meu olhar disfarçado, que encantado,
Dissimulado, mas que não pára de olhar.
Seu sorriso distante, tão belo, brilhante, não é meu,
É alheio, é de alguém que não vejo, um ladrão de querer,
Que me rouba sem saber, uma fortuna que não tenho,
Que não guardo, apenas olho.
E no final da tarde, me despeço no pensamento e,
Por um breve momento, ela está a me olhar, tão intrigada,
Desconfiada, ela é alguém de meu sonhar.
E na partida me fala, me diz,
Acabou a tarde, seja feliz!
Ainda de longe, a vejo de novo, cabeleira vasta e sedosa,
Sorriso distraído e esquecido,
Então me sinto levado, afogado de tanto sonhar.

´Viver sempre bem

O ser humano tem tudo para viver sempre muito bem, ele é senhor e escravo de si mesmo, ele inventa e combate todos os perigos no planeta. Quando ele se apossa da harmonia ele, então produz felicidade para muitos.